A crise dos leitos de UTI pediátricos em Santa Catarina levou o governo do Estado a traçar três estratégias para enfrentar o atual cenário. As ações começaram a ser colocadas em prática no final de semana, quando a fila por espaço na alas destinadas a crianças passou a se formar. Somente no Sul do Estado, foram pelo menos três famílias que tiveram de fazer apelos públicos por um leito. Diante disso, a secretaria de Saúde de SC (SES) pretende, entre outras ações, comprar vagas privadas.

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Segundo o secretário Aldo Baptista Neto, a aquisição será feita dentro e fora do Estado, conforme a necessidade de casos específicos. As outras duas estratégias para o enfrentamento da crise são: Melhoria do fluxo de atendimento do paciente com leitos de retaguarda, permitindo uma possível e melhor ocupação e uso dos leitos; ampliação de leitos na rede de hospitais próprios e contratualizado.

Pelos dados da SES, havia apenas um leito disponível no Estado neste domingo (15). No entanto, o dado é flutuante. Isto significa que, na prática, não há espaços disponíveis. Quando há uma vaga aberta, ela já é preenchida por ocupação natural ou transferência.

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