O novo bloqueio no orçamento da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) expõe a educação a um grande risco. Além do que já havia sido cortado, agora a instituição precisará se adequar com serviços ainda mais limitados. A limpeza e a segurança vão diminuir, o que deixar o espaço sob riscos constantes. Além de que as contas básicas, como luz e água, também ficam na berlinda.

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Aos poucos, a UFSC vai perdendo características habituais de conservação e cuidados necessários, algo fundamental para a manutenção da educação em alta qualidade. Logo no começo do atual semestre, com o retorno total das atividades presenciais, muitos alunos e funcionários notaram a dificuldade da universidade em manter a conhecida organização das áreas externas.

O fato chamou a atenção, e agora preocupa muito mais o novo corte pelos impactos ainda maiores. A limpeza e a segurança, por mais “externas” que sejam, atingem diretamente a educação por se tornarem, a curto e médio prazo, uma ameaça para o funcionamento das atividades na UFSC. Isto sem falar num eventual corte do abastecimento de água e luz.

Como publicou a coelga Dagmara Spautz, o governo reduziu o orçamento dos ministérios em R$ 8 bilhões para pagar por despesas judiciais e pelo aumento do Plano Safra. A previsão era de um corte ainda maior, de R$ 14 bilhões, para acomodar um reajuste linear de 5% para os servidores federais em ano eleitoral – mas o Ministério da Economia levantou a bandeira vermelha, e o governo recuou, ao menos temporariamente.

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Caso o recuo seja temporário, a preocupação com a UFSC, que já deveria ser enorme por parte do catarinenses, aumentará consideravelmente. A universidade e a educação de qualidade pedem socorro.

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