Depois de um janeiro com queda nos índices estaduais do coronavírus, o mês de fevereiro traz um alerta. E ele vem do Oeste de Santa Catarina. Nos últimos dias, o número de leitos de UTI disponíveis para adultos não passou de quatro. Quatro hospitais da região estão praticamente saturados. No meio da semana a ocupação geral era de 97%.
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O mesmo não se reproduz para as demais regiões catarinenses. No Sul a capacidade livre de UTIs é de 50%, bem diferente do que se registrou no final de 2020. Mesmo assim, o quadro do Oeste acende o sinal de preocupação. Na Grande Florianópolis há um nítido crescimento na ocupação. O índice que ja chegou a ficar na casa dos 70% em janeiro foi aos 91% de ocupação dos leitos adultos do SUS na região da Capital catarinense.
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Ainda há muitas respostas em aberto sobre essa migração da doença e o fato de que se esperava um janeiro mais preocupante por conta da circulação no verão, algo que felizmente não ocorreu. O que de fato se sabe é que a pandemia continua em alta no Brasil. Os registros do Oeste precisam de resposta rápida dos gestores, tanto municipais como estaduais. Assim como a população na deve baixar a guarda antes da hora.
O governo do Estado tem o papel prepoderante de ferar mais leitos para atendimento. Contudo, os prefeitos precisam agir, e estão no cargo para isso. A doença avança e isso não pode ser ignorado.
Ritmo da vacinação
O ritmo da vacinação em Santa Catarina ainda é lento, se comparado com outros Estados. Segundo dados do consórcio de veículos de comunicação, até o meio da semana estávamos no sétimo lugar entre os que menos vacinaram. Neste processo, as prefeituras ganham protagonismo, e ao mesmo tempo responsabilidade. O que se espera é que diante da baixa quantidade de doses os erros que levam à lentidão possam ser aprendidos para melhorar o ritmo quando houve mais imunizantes.
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Todo cuidado
As forças de segurança catarinenses ganharam uma nova missão desde a chegad das primeiras doses de vacina contra o coronavírus ao Estado. O policiamento foi reforçado junto aos pontos de distribuição, principalmente no almoxarifado da secretaria de Saúde, em São José, na Grande Florianópolis. O mesmo esquema de segurança ocorre para o transporte aos municípios e nas gerências regionais de Saúde que recebem os imunizantes para distribuição às prefeituras. Tratando-se da vacina, todo cuidado é pouco.
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