Desde terça-feira (17), quando foi anunciado o decreto com restrições de circulação em Santa Catarina por conta do novo coronavírus, o governador Carlos Moisés da Silva tem defendido reiteradamente a decisão da equipe de governo de impedir o funcionamento do transporte coletivo e do comércio em geral no Estado (estão abertos supermercados, farmácias e postos de combustíveis). E o discurso seguiu no mesmo caminha na coletiva de imprensa desta sexta-feira de manhã.
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Um dos pontos mais destacados por Moisés é o transporte coletivo. Para ele, a suspensão das atividades vai ajudar para que a doença não se prolifere no Estado. O governador tem sido perguntado em todas as entrevistas sobre a possibilidade de ampliação do prazo das medidas. A resposta também tem sido a mesma: tudo dependerá da evolução da curva.
Mas, sempre que pode, Moisés defende as medidas iniciais:
– Tenho absoluta convicção de que tomamos a medida certa, no tempo certo.
O governador não descarta um toque de recolher como ampliação das restrições, mas, novamente, isso dependerá do quadro. Na coletiva desta sexta-feira, a infectologista Regina Valim, servidora da secretaria de Saúde do Estado, também participou e referendou a iniciativa de isolamento das pessoas:
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– Quem puder, fique em casa, esse é um cuidado importante para a saúde. A China só conseguiu combater o coronavírus de forma eficiente quando as pessoas ficaram em casa, então a gente precisa usar esse modelo precocemente e adotar aqui.