As medidas anunciadas pelo governo de Santa Catarina com restrições de circulação no Estado por conta do novo coronavírus vão ser reavaliadas ao final dos primeiros sete dias. A secretaria da Saúde, assim como o governo federal, estima que o pico da doença no Brasil será entre 60 e 90 dias, o que estende a preocupação pelo menos até junho deste ano. Com as ações de controle de circulação, entretanto, a expectativa do governo catarinense é conter o avanço da contaminação.
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Segundo o secretário Helton Zeferino, as medidas anunciadas pelo governador Carlos Moisés da Silva, nesta terça-feira (17), são um "choque" inicial na tramissão interpessoal. Depois disso é que vai se avaliar o cenário aqui no Estado. Com a perspectiva de pico nos próximos dois e três meses, haverá um número crescente de casos.
– Todos nós, em todos os municípios, em todas as regiões, teremos casos de coronavírus. Queremos agora diminuir o impacto na população como um todo – destacou Zeferino.
A preocupação da secretaria é com a curva de casos. Zeferino diz que a ideia é que ela não seja tão acentuada em SC para que o sistema de saúde possa fazer frente aos casos.
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