Com a flexibilização do decreto estadual após mais de três semanas de restrições em Santa Catarina, coube aos prefeitos a responsabilidade de decidir o que os municípios manteriam fechado e aquilo que poderia voltar a funcionar diante do coronavírus. O governo do Estado, inclusive, abriu essa possibilidade e disse que apoia a decisão das prefeituras.
Continua depois da publicidade
A diferença do número de casos entre as regiões possibilita que a situação dos municípios seja tratada de forma diferente conforme a situação local. Isso, claro, dá aos prefeitos a missão de fazer uma avaliação criteriosa sobre o cenário. Em Florianópolis, onde está o maior número de confirmações de coronavírus, a decisão foi pela manutenção da quarentena e do aperto das medidas de saúde uma semana mais que as demais regiões. Nos próximos dias voltam o comércio de rua e hotéis, ambos com restrição sanitárias.
A pressão econômica é constante em todas as esferas, mas nos municípios ela cresce por conta da proximidade das autoridades com os estabelecimentos. Por isso a importante missão das prefeituras de analisar conjuntamente a condição de saúde antes da decisão pela flexibilização. Como escrevi aqui algumas colunas atrás, não há divisão entre saúde e economia.
Antes concentrada no Estado, a responsabilidade agora passa a ser também dos prefeitos. Os efeitos disso vão depender de como cada um vai encarar este momento.
Continua depois da publicidade