Reforçada pelo pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro da noite de 24 de março, a “disputa” entre saúde e economia surge desnecessariamente logo no momento em que o Brasil precisa unir as frentes de ação contra o novo coronavírus. Não há motivo para escolher entre um ou outro. Os dois precisam ser prioritários, cada um a sua forma e com a intensidade que o tempo exige. A equação é complicada, certamente, mas as autoridades precisam chegar muito perto dela.

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Ao adotarem medidas de isolamentos, os governos precisam agir automaticamente nas áreas que possam ser prejudicadas. A saúde será reajustada com a comprovada medida de quarentena, enquanto a economia precisa de ações paralelas simultâneas.

Criar um embate coloca em risco a vida das pessoas porque pode retirar o foco daquilo que é emergencial. Vivemos uma situação anormal, e ela exige também atos diferenciados. Por isso é que a resposta precisa ser rápida, tanto na saúde como na economia. Paralelamente, sem as atuais disputas.

Alternativas

Enquanto aguardam ajuda dos governos, os bares e restaurantes de Santa Catarina atuam para encontrar alternativas de arrecadação de recursos. Uma delas foi a venda antecipada de produtos pela internet. A pessoa compra agora, ajuda o estabelecimento a pagar suas contas e recebe quando a situação se normalizar. O presidente da Associação dos Bares e Restaurantes em Santa Catarina (Abrasel-SC), Raphael Dabdab, diz que sem a ajuda financeira dos governos para a retomada há risco de alguns estabelecimentos nem reabrirem as portas.

DIRETAS

> A Alesc e algumas Câmaras de Vereadores adotaram sessões virtuais, medida que pode se repetir fora dos momentos de crise.

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