Sem ocupante no cargo desde o começo do governo Carlos Moisés da Silva, a coordenadoria da Igualdade Racial da Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Renda (SST), tem futuro indefinido. Em janeiro, a tenente-coronel da reserva da PM, Edenice Fraga, foi nomeada e exonerada em apenas cinco dias por conta de posicionamentos políticos dela e da pressão de aliados do governador. Desde lá, ninguém foi colocado na função.
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Segundo a assessoria de imprensa da SST, a secretaria aguarda a reforma administrativa do Estado para definir o que será feito. A tendência é que o cargo de coordenador seja extinto, caso a proposta do governo seja aprovada na Alesc. De acordo com a secretaria, a política de igualdade racial continua no Estado através de uma gerência de do conselho estadual.
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Sem palavras
Defensor da liberação do porte de armas, o deputado catarinense Rogério Peninha Mendonça (MDB) adotou a tática de não se manifestar sobre os recentes atentados ocorridos em Suzano e na Nova Zelândia. Ele chegou a ser procurado pela imprensa, mas preferiu evitar exposição. Na visão do parlamentar, o momento não carece dessa discussão. Major Olímpio (PSL), senador de São Paulo, também defensor das armas, falou sobre o tema no dia do ataque em Suzano e foi alvo de críticas por dizer que se um professor estivesse armado teria contido a dupla que atirou nos estudantes.
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Frase
“Temos unidades prisionais prontas, como em Itajaí e Curitibanos, sem funcionários para colocar a estrutura em funcionamento. Esses locais poderiam amenizar a falta de vagas, mas não temos nem previsão para concurso público. Outra medida necessária é investir em escolas e na qualidade do ensino para diminuir o número de criminosos”, ressaltou o desembargador.
Leopoldo Augusto Brüggemann, desembargador e coordenador do Grupo de Monitoramento e Fiscalização (GMF) do Tribunal de Justiça (TJ-SC), durante visita à penitenciária de Chapecó esta semana dentro do roteiro de inspeções pelo Estado.