O esperado processo seletivo para 1 mil soldados da Polícia Militar de Santa Catarina (PM-SC) enfim terá seu edital lançado. A banca contratada para fazer o concurso público até esta semana que se inicia para lançar o edital, segundo o comandante-geral da corporação, coronel Araújo Gomes. A data é estipulada em contrato.
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Do total vagas previstas, 900 vagas serão para homens e 100 para mulheres. A prova, de acordo com o contrato, terá 58 questões e redação, que precisa ser aplicada em um dia com cinco horas de duração em Balneário Camboriú, Blumenau, Canoinhas, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Joaçaba, Joinville, Lages, Rio do Sul, São Miguel do Oeste e Tubarão.
O comandante-geral admite que a questão do efetivo preocupa e vem sendo acompanhada. A coluna registrou nesta sexta-feira (21) a marca de 10.064 servidores na corporação no mês de abril, segundo dados do Portal da Transparência. Araújo Gomes pondera que os números são maiores pela presença de agentes temporários para serviços internos, além dos policiais da reserva em atuação.
As perdas, no entanto, chamam a atenção. Desde fevereiro do ano passado, 700 servidores deixaram a corporação para a aposentadoria. Mesmo assim, afirma o comandante-geral, foi possível atuar para a redução da criminalidade com inovação e doutrina operacional. Para a reposição das vagas, entretanto a PM-SC ainda dependerá da contratação dos aprovados no concurso. E isso se dará somente com o aval do governador Carlos Moisés da Silva, sem esquecer que há outros concursos na fila prontos para serem efetivados.
Centro de Controle
Santa Catarina deve, enfim, receber uma estrutura prometida no pacote de recursos da Copa do Mundo de 2014. À época o governo federal anunciou o repasse para os Estados onde não houve jogos para montagem de centros de controle e comando de segurança, assim como ocorreu nas cidades-sede. Cinco anos depois da promessa, os recursos chegaram ao Estado e precisam ser aplicados até o final de 2019.
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Ajuste nos planos
Como o repasse previa a construção de uma estrutura para receber o centro e o governo do Estado decidiu montá-lo dentro da sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP), em Florianópolis, o dinheiro que sobraria será usado para investimento em tecnologia de inteligência. A ideia é otimizar o espaço e evitar que ele se torne um elefante branco, como ocorreu em outros pontos do país.