Com as conversas e os encaminhamentos políticos deste final de 2024, já se desenha como será o início de 2025 em Santa Catarina. O resultados das eleições municipais estabeleceu duas forças em evidência, o que também fica claro nas definições para o começo do novo ano. E tudo passa pela eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Santa Catarina e pelos ajustes no secretariado do governador Jorginho Mello (PL), que quer abrir espaços no governo.

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Como divulgado de forma exclusiva pela coluna no NSC Total, Jorginho apoiará o deputado Julio Garcia (PSD) na eleição da Alesc. O PL vai indicar o primeiro vice-presidente, cadeira que o MDB chegou a almejar, mas que deve ficar com os liberais. A indicação da bancada, por votação interna, é Carlos Humberto. O parlamentar de Balneário Camboriú já teria ouvido que só não será o primeiro vice-presidente se não quiser.

Assim sendo, o PSD estará no comando do Legislativo pelos próximos dois anos. O partido tem o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, como nome para disputar o governo do Estado. Em contrapartida, ao anunciar publicamente Julio Garcia, Jorginho também deixa a brecha para sinalizar aos pessedistas que não tem problema em fazer acordos com o partido.

O PL, em contrapartida, entra no novo ano fortalecido pelo maior número de prefeituras, cinco deputados federais, 11 deputados estaduais, o governador e um senador. Força suficiente para brigar por espaços e até abrigar o MDB, que ainda não se sente confiante junto aos liberais. A ordem política de 2025 é apenas o começo do desenho de 2026, que ainda depende de muita água por debaixo da ponte.

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