Como estará Santa Catarina no pós-pandemia

Com os sinais de melhora do quadro do coronavírus, iniciam-se as projeções para a Santa Catarina do pós-pandemia. Não há dúvidas de que o Estado de março será bem diferente daquele que virá quando a curva do coronavírus estiver em um patamar seguro, em diferentes sentidos.

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Politicamente, falando, então, o governador Carlos Moisés da Silva, que no começo de 2020 tinha um comando “confortável”, pode terminar setembro fora da cadeira por afastamento em processo de impeachment. É inevitável pensar que o enfrentamento ao coronavírus por parte do governo tem peso direto sobre o atual político. Seja pela tomada de decisões ou pela desastrosa compra de 200 respiradores ainda em investigação.

Ao mesmo tempo, o Estado terá nos próximos meses a dura missão de se reorganizar do ponto de vista econômico. Isso com o verão batendo à porta, uma das principais fontes de arrecadação para os cofres públicos catarinenses. A forma com que Santa Catarina vai reagir será fundamental para o tamanho do impacto da pandemia.

Sinais de recuperação

A arrecadação do Estado vem dando sinais positivos por dois meses consecutivos. Julho e agosto tiveram aumento na receita de 8% ou mais. Mas ainda há preocupação da secretaria da Fazenda com setores que ainda não voltaram, como os eventos.

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O secretário Paulo Eli diz que o assunto será discutido conforme a redução da contaminação por coronavírus em Santa Catarina. Tanto na saúde, quanto na economia, os sinais são positivos nos últimos meses. A torcida é para que o quadro se confirme.

DIRETAS

> Menos custo: somente o governo federal economizou R$ 691,9 milhões entre abril e julho com o trabalho remoto de servidores públicos. A queda foi puxada por despesas como diárias, energia elétrica e água.

> Provável data: nos bastidores comenta-se que o processo de impeachment contra Moisés será votado em plenário no dia 17 de setembro. Ou na semana seguinte.

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