No próximo final de semana, uma comitiva do governo de Santa Catarina vai embarcar para a China. O secretário de Articulação Internacional (SAI), Juliano Froehner, e o secretário adjunto do Meio Ambiente e Economia Verde (SEMAE), Guilherme Dallacosta, comandam o grupo que deve ter também a presença de representantes de entidades civis organizadas. Eles participam de fóruns de desenvolvimento de energia de baixo carbono e de segurança energética. Além disso, estarão em encontros com autoridades locais para abordar parcerias futuras com o Estado.
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Segundo o secretário Froehner, um dos objetivos dessa missão é o de identificar possibilidades viáveis de subprodutos de baixo carbono a partir do carvão ou de seus rejeitos para obtenção de energia, fertilizantes, gaseificação ou outros produtos sólidos. Outro objetivo é o de reaproximar Santa Catarina com a Província de Shanxi, com a qual o Estado tem um acordo de cooperação desde 2015 e que agora poderá ser retomado. Também haverá conversas sobre exportações, importações e sobre investimentos.
Em Taiyuan, os representantes do governo catarinense participarão do Fórum de Desenvolvimento de Energia de Baixo Carbono (TELC), evento voltado para priorizar a redução das emissões de dióxido de carbono até 2030 e alcançar a neutralidade de carbono até 2060. O Fórum acontecerá de 2 a 10 de setembro.
Na relação comercial com a China, os principais produtos importados por SC, em 2023, são semicondutores (7,04%); revestimento de ferros laminados planos (5,25%) e transformadores elétricos (3,67%). Já na exportação para os chineses, os mais vendidos são soja (37,63%); carne suína (32,29%); carnes de aves (17,20%) e miudezas comestíveis (3,53%).
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