Ao abrir as primeiras unidades da marca fora do eixo Rio-SP em Florianópolis, a Starbucks pretende dar um passo no seu projeto de expansão. Em entrevista à coluna, a diretora-geral, Claudia Malaguerra fala sobre as lojas que vão funcionar no novo aeroporto da Capital. Leia abaixo:

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Entrevista com Claudia Malaguerra, diretora-geral da Starbucks no Brasil

Porque a escolha por Santa Catarina, Florianópolis e o novo aeroporto para receber as primeiras unidades da Starbucks fora do eixo Rio-São Paulo?

Florianópolis é um casamento feliz entre a oportunidade e o momento que a cidade está tendo. Nós buscamos sempre mapear os mercados antes. Como se sabe, sempre ficamos bastante restritos ao estado de São Paulo e ao Rio de Janeiro. E nesse mapeamento de expansão nós vimos que um Estado, juntamente com Florianópolis, com o crescimento do aeroporto e econômico, as características também da economia, faria sentido a gente começar por aí.

Florianópolis tem mescla de um polo turístico, então também vai ajudar a dar visibilidade para a marca e levar a marca para as pessoas que não a tem nas suas cidades. Mas é claro, isso também depende dos nossos parceiros. Então, a Floripa Airport, e também uma parceria com a Zurich Airport. E já há um mapeamento de outras oportunidades em Florianópolis. Eu diria que foi um feliz casamento entre a nossa vontade de crescer e a receptividade da cidade.

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O que esse projeto de expansão prevê para Santa Catarina e o Sul do país?

O privilégio de trabalhar com uma marca que inspira, e com um produto que todos nós gostamos, é de acreditar na popularização do negócio. Esse é o primeiro passo, por isso estamos tendo carinho em como daremos esse primeiro passo. Vemos muito potencial em mais cidades de Santa Catarina e em outros Estados, não só do Sul, mas do Brasil inteiro. Começamos e estamos muito felizes em começar por Florianópolis.

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Florianópolis, então, é um primeiro passo para esse novo momento de expansão?

É o primeiro passo. Cremos em seguir expandindo nos próximos anos e também reaprender o que é ser uma marca global, mas localmente relevante. É escutar mais o consumidor fora do eixo que nós estamos nestes 15 anos, e entender o que podemos oferecer a mais em produto ou do ambiente. Isso vai nos obrigar a fazer essas perguntas de novo, então isso é muito valioso.

Claudia Malaguerra, diretora-geral da Starbucks no Brasil
Claudia Malaguerra, diretora-geral da Starbucks no Brasil (Foto: Divulgação)

As unidades de Florianópolis terão diferenciais em relação às lojas do Rio-SP ou virão com exclusividades?

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Todas as nossas lojas são construídas pensando naquele local. Obviamente, tem os modelos operacionais. Mas a gente tenta adaptar cada loja para aquele local, se é uma loja de aeroporto, de escritório, de shopping. Inovação é um dos eixos principais da marca. Novamente, fala com muito consumidor através do produto, mas também através do ambiente. Todas as lojas são diferentes. Para Florianópolis vamos levar algumas coisas novas para a marca no Brasil e algumas muito recentes. Então, Nitro é um produto que só temos em sete lojas.

Já começamos com a bebida que é um café gelado com infusão de nitrogênio. Temos ainda uma loja-piloto com um produto que já vamos levar para Florianópolis, que também é um lançamento bem recente, que é o Cold Foam. Vamos adicionar uma cobertura a algumas bebidas, que vai ser como um suspiro gelado para dar a esse consumidor. Fora isso, temos muitas bebidas sazonais. Como vamos abrir um pouco antes da nossa época de Natal, que não é limitada naquelas últimas semanas, nosso cardápio terá novidades. Ainda sobre o ambiente de loja, há também alguns cuidados que procuramos levar para o design e arquitetura, entender os materiais que refletem um pouco da cultura local. Parte da nossa decoração, os murais, são todos diferentes.

Aí em Florianópolis foi o Fernando Chamarelli (artista) que fez a intervenção nas lojas. É tanto detalhe. Acho que essa experiência está nos pequenos detalhes. Acho que por isso que os nossos clientes usam, retornam e adotam Starbucks como parte de suas rotinas.

Esse plano de expansão tem metas?

Todo mundo que trabalha, vive e sonha com o sonho brasileiro sempre sonha com o tamanho que o Brasil pode ter. Mas certamente nossa estratégia de expansão vai ser mercado a mercado, ser relevante para aquele mercado antes de ir para o próximo. É muito mais entrar no mercado com algumas lojas para fazer parte do hábito do consumidor, e não só dizer que tem a marca presente. A nossa busca não é por ter a marca, a nossa busca é por levar o conhecimento e a experiência de café para os habitantes, cada um na sua jornada.

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O que vocês imaginam daqui para frente em Florianópolis?

Nosso pensamento começa sabendo que tem mais mercado em Florianópolis, em Santa Catarina. Mas, também, precisamos aguardar estes primeiros momentos, o que Florianópolis vai nos dizer, o que podemos melhorar. A demanda instalada existe, e nós gostaríamos de abrir mais lojas, não só em Florianópolis, mas no Estado. Há várias oportunidades, e a nossa responsabilidade é tornar essas oportunidades em momentos felizes e sustentáveis.

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