A coordenadoria estadual de combate à corrupção da Polícia Civil teve uma mudança no comando. Ligada à Diretoria Estadual de Investigações (Deic), a unidade era gerida pelo delegado Rodrigo Schneider. Ele se tornou centro das atenção recentemente por ter sido o motivo de uma suposta tentativa de interferência política na corporação que motivou a saída do recém-empossado delegado-geral Akira Sato.
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No começo de outubro, Schneider entregou um documento ao novo delegado-geral, Marcos Ghizoni Junior, colocando o seu cargo à disposição. Com isso, a mudança foi efetuada nesta quinta-feira (21).
Em seu lugar, o novo responsável pelas delegacias de combate à corrupção é o delegado João Westphal Martins. O policial estava em evidência nos últimos dias por ter desvendado a morte cruel de um agente da corporação em São Miguel do Oeste. A filha do agente e uma amiga, ambas adolescentes, foram identificadas por Westphal como responsáveis pelo crime.
A coluna apurou que a decisão do delegado-geral para a troca no comando do combate à corrupção em SC passou pela entrega do cargo feita por Schneider e também pelo acumulo de funções do delegado. Além da função que agora ele deixa de exercer, Schneider segue como coordenador do laboratório de lavagem de dinheiro da Deic e também como gerente de investigações criminais da unidade.
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A troca nos trabalhos de combate à corrupção, no entanto, não altera a delegacia específica que fica dentro da Deic sobre o mesmo assunto. A unidade segue chefiada pelo delegado Marcos Fraile, que agora tem o delegado Diego Azevedo como parceiro nos trabalhos de investigação.
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