Desde o final de 2022, já são seis prefeitos de cidades de diferentes portes que foram presos pelo Ministério Público de Santa Catarina na operação Mensageiro. O foco dos investigadores é a coleta de lixo e esgoto nos municípios. Diante do número crescente de chefes do Executivo detidos, o Estado fica diante de um escândalo do lixo. Os bastidores revelam que parte das primeiras pessoas detidas – foram 16, ao todo, em dezembro – teria confessado os crimes e aberto o jogo sobre o possível esquema.
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Quem são os seis prefeitos em SC presos nas duas fases da Operação Mensageiro
Assim, a segunda fase da operação, nesta quinta-feira (2), amplia ainda mais a importância das investigações. Dentre os presos, estão o prefeito de Lages, Antonio Ceron, político de larga experiência e mandatário de uma das principais cidades catarinenses. Mesmo que ainda haja muitos trâmites pela frente dentro dos processos na Justiça, os primeiros indícios de uma suposta rede de irregularidades que se palhou pelo Estado merece a atenção do catarinense.
Quem é a desembargadora que autorizou a megaoperação contra o escândalo do lixo em SC
Todas as prisões e investigações foram autorizadas pela desembargadora do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Cínthia Beatriz da Silva Bittencourt Schaeffer. Coube a ela, também, conceder a decisão que permitiu as buscas e prisões desta quinta-feira. Diante da presença de prefeitos na investigação, os processos tramitam no TJ-SC por conta do foro privilegiado.
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Segundo apurado pela coluna, a Mensageiro tem impactos ainda não dimensionados, mas que já causam terremoto no ambiente político e administrativo das prefeituras do Estado. Do ponto de vista do impacto para a população, o que se espera é a resposta sobre o que efetivamente ocorreram nestes contratos. Os indícios de escândalo são graves.
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