Com a decisão de se licenciar nos próximos dias da cadeira de governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL) dá o tom do que espera do PL nas eleições municipais. Depois de começar o ano com um discurso tímido sobre projeções de número de prefeituras que o partido conseguirá eleger candidatos, o governador já mudou a linha de pensamento, admitindo que pensa em 100 cidades. Com a licença do cargo, entre os dias 19 e 30 de setembro, então, fica nítida a intenção de Jorginho.

Continua depois da publicidade

Entre na comunidade exclusiva de colunistas do NSC Total

A mensagem oficial de aviso à Alesc sobre a licença foi encaminhada na terça-feira (10). O afastamento é sem remuneração ou ônus ao Estado: “Em estrita observância à determinação contida na alínea “b” do inciso IV do caput do art. 40 da Constituição do Estado, solicito a essa augusta Casa Legislativa a necessária licença para afastar-me temporariamente do exercício de minhas funções, em caráter particular, entre 19 e 30 de setembro do corrente ano, sem ônus para o erário”.

Jorginho usará o período para se dedicar às eleições municipais em Santa Catarina dentro do projeto do PL e também para tratar de assuntos particulares. Depois da mensagem à Alesc, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) já aprovou um decreto legislativo autorizando a licença.

Durante o período de afastamento de Jorginho, a vice-governadora de SC, Marilisa Boehm, é quem assume o comando do Estado. A licença de Jorginho inclui o período que Jair Bolsonaro deve vir a Santa Catarina, que é entre os dias 19 e 21 de setembro. Ambos devem ir para cinco cidades catarinenses onde o PL tem candidaturas em prefeituras, a começa pelo Sul do Estado, onde o ex-presidente deve desembarcar.

Continua depois da publicidade