Ninguém jamais vai admitir publicamente. Aliás, a ideia é justamente que a imagem pública seja de indignação e revolta. Entretanto, o verdadeiro bastidor é que dentro do PL o clima está agitado por conta de uma eventual cassação do mandato do senador Jorge Seif (PL). E o motivo não é uma insatisfação com o resultado ou algo do gênero, mas sim a ocupação do espaço. Diversos nomes já sinalizaram que querem disputar uma possível eleição suplementar para o Senado em SC.

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Portanto, não se trata de solidariedade ao colega de partido, mas sim o pensamento no futuro. Neste caso o próprio futuro dos pretensos candidatos. O próprio senador também já analisa as possibilidades com a indicação que a esposa dele, Catiane Seif, seja a candidata se ele for cassado.

O clima acelerou com o parecer do Ministério Público Eleitoral, através do Ministério Público Federal (MPF), que pede a cassação do mandato por abuso de poder econômico nas eleições de 2022. O órgão entendeu que Seif deve ser cassado e ainda “animou” o bastidor fechado dos pretensos candidatos do PL ao cargo: a procuradoria defendeu que deve ser feita uma nova eleição.

O posicionamento é uma resposta ao pedido do PSD, que quer ver Raimundo Colombo, o segundo colocado, assumir a cadeira. O julgamento definitivo no TSE ainda não está marcado. Nos bastidores, especula-se que ele deve ocorrer no começo de abril. Com uma decisão dos ministros pela cassação e nova eleição, o pleito deve ser feito em até 90 dias.

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Na posse como presidente do TRE-SC, a desembargadora Maria do Rocio Luz Santa Ritta não quis analisar a possibilidade de ter que organizar uma eleição suplementar. Além disso, lembrou que a Justiça eleitoral pode ainda decidir pela tese de que o segundo colocado deve assumir.

Clima no PL em SC já é agitado por eventual cassação de Seif

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