Antes da votação da denúncia do processo de impeachment contra Carlos Moisés da Silva e Daniela Reinehr, nesta sexta-feira (23), o clima era desforavél para ambos. Os bastidores apontavam para o afastamento antes do começo da sessão, mas o quadro mudou quando os desembargadores passaram a falar. A indefinição que se via antes se os votos dos magistrados seriam técnicos ou políticos foi logo derrubada.
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Qualquer que seja o resultado do impeachment, Santa Catarina sai perdendo
Há um claro posicionamento baseado nos pontos jurídicos por parte dos desembargadores. Não há um encaminhamento político, e assim se viu nos votos dos três primeiros que já se posicionaram até as 21h desta sexta: Carlos Alberto Civinski, Sérgio Rizelo e Claudia Lambert.
AO VIVO: assista à votação do impeachment do governador de SC, Carlos Moisés, e da vice, Daniela
Aos poucos, com os votos técnicos, o cenário de bastidor virou. O clima antes desfavorável passou a ser de otimismo entre as fontes de governo. Mas, para que o clima bom se transforme em realidade, Moisés e Daniela ainda precisam dos posicionamentos favoráveis de mais três magistrados, incluindo o presidente do TJ-SC, Ricardo Roesler.
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De qualquer forma, com as teses jurídicas dos primeiros votos a sustentação da defesa do governador e da vice ganha mais peso. Mesmo que ocorra uma derrota ao final do julgamento, a alegação da equiparação salarial se mostrou ainda mais frágil.