A ciclovia no canteiro central da Avenida Madre Benvenuta, em Florianópolis, ganhará dois nomes. O espaço para circulação da bicicletas no bairro Santa Mônica vai homenagear ciclistas que morreram atropelados nos últimos anos. São eles: o ex-servidor da Udesc, José Lentz Neto, e o jornalista Róger Bittencourt.

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No caso de Lentz Neto, o acidente que tirou a vida dele ocorreu na própria avenida. Em 2012, ao sair da Udesc no seu último dia de trabalho antes da aposentadoria, o servidor foi atropelado e morreu. Ele trabalhou por 47 anos na universidade. O nome dele será dado ao trecho da ciclovia que fica entre a Udesc, na intesecção com a SC-404, e o número 1.414 da Madre Benvenuta.

Já Bittencourt morreu em 2015, na SC-401. Ele foi atropelado por um motorista embriagado, que chegou a ser preso após a colisão. A empresa de comunicação do jornalista fica localizada na avenida. O trecho que vai levar o seu nome começa na altura do estabelecimento e vai até o encontro com a Avenida Beira-Mar Norte. A parte da Madre Benvenuta que fica no bairro Trindade não terá uma nomenclatura. A ciclovia no local será na lateral da pista.

A prefeitura de Florianópolis inicialmente havia decidido chamar o espaço de Róger Bittencourt, mas houve uma mobilização nas redes sociais para que Lentz Neto também fosse homenageado. O município pensa em adotar a mesma prática nas futuras ciclovias, de colocar o nome de vítimas para mostrar a importância dos espaços.

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A obra da ciclovia na Madre Benvenuta continua em andamento. O asfalto na região já foi substituído. A prefeitura pretende concluir o trabalho em outubro. Os serviços contemplam todo o trecho da avenida, incluindo a parte do bairro Trindade.

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