Com o passar das horas e do atendimento aos moradores do Monte Cristo, em Florianópolis, a Casan abre novas frentes em torno do caso do rompimento de um reservatório, na madrugada desta quarta-feira (6). Um delas será a sindicância interna para apurar possíveis responsabilidade da empresa que construiu a estrutura inaugurada em março de 2022. Um dos motivos para a apuração rigorosa é o laudo que teria sido emitido pela Gomes & Gomes Ltda em maio deste ano atestando a segurança do reservatório construído por ela.

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As perguntas que a Casan precisa responder após rompimento de reservatório em Florianópolis

Nos próximos dias, então, a diretoria da Casan deve fazer os questionamentos oficiais para a empreiteira. Em nota emitida nesta quarta-feira, a Gomes & Gomes diz que “está juntamente com a CASAN, prestando todo apoio necessário a equipe de campo”.

Ao final da nota, a empresa afirma: “As autoridades competentes informaram que estarão realizando a perícia e após serão fornecidos maiores esclarecimentos a toda população. Gomes & Gomes, se colocou a disposição das entidades de fiscalização e controle para todas as informações bem como forneceu toda documentação necessária aos órgãos fiscalizadores competentes”.

Internamente, a decisão da Casan é apurar severamente o papel da empresa no que ocorreu. O laudo emitido em maio é o foco central. Na prática, a obra ainda não havia sido “recebida” pela companhia por conta dos trabalhos finais que precisavam ser feitos.

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