Volta e meia há uma surpresa por parte de pessoas de outras partes do país com anúncios feitos pelo governador Carlos Moisés da Silva (sem partido). Dias atrás, foi o salário de R$ 5 mil para os professores, o segundo maior do país, somente atrás do governo de Wellington Dias (PCdoB), no Piauí. Depois veio o bolsa-evasão para evitar que estudantes deixem as escolas. Recentemente teve também o lançamento do projeto que vai dar casas para famílias de baixa renda, além do auxílio emergencial a quem passa dificuldades na pandemia.

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Caso ninguém soubesse a trajetória de Moisés para chegar à cadeira de governador de Santa Catarina, muitos diriam que ele é de um partido socialista ou algo do gênero. Isso pela forma de condução dos programas sociais e também pelas decisões tomadas em parte dos projetos. Assim foi também, por exemplo, no seu primeiro ano de governo quando ele tentou alterar o imposto sobre agrotóxicos para discutir a questão do meio ambiente.

Obviamente que há comprovações de que Moisés não é um político de esquerda e muito menos socialista na essência, vide o caso do decreto da proibição da linguagem neutra. Como veio da onda 17 do presidente Jair Bolsonaro e precisa desse apoio para ter força em 2022, o governador não abandona suas origens ideológicas, mas também não hesita em adotar posturas que o distanciam de suas raízes enquanto o aproximam das necessidades da realidade catarinense.

Por mais críticas que as atitudes possam render, as decisões tomadas devem ficar distantes do que é direita e esquerda. Afinal, a decisão tomada pela ideologia ignora o que é realmente necessário e impacta a vida das pessoas.

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Calma

Depois das trapalhadas do governador Carlos Moisés da Silva em busca de um partido, ele ouviu de diferentes interlocutores que a melhor a coisa a se fazer é esperar para 2022 qualquer movimento de filiação. Os políticos mais próximos a Moisés consideram que ele se precipitou ao procurar partidos, por isso o conselho é que ele confirme seu rumo somente em fevereiro do ano que vem.

DIRETAS

> Mais um: outro secretário do governo Moisés deve deixar o Executivo em abril para

concorrer em outubro. Claudinei Marques, do Desenvolvimento Social, vai tentar uma vaga na Câmara dos Deputados pelo Republicanos.

> Aliás: parte dos candidatos que está no Executivo hoje espera uma definição de Moisés sobre seu novo partido para seguir o mesmo caminho.

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