O Coletivo Memória, Verdade e Justiça e a Marcha Mundial das Mulheres fazem nesta segunda-feira em Florianópolis a Caminhada do Silêncio em repúdio aos 55 anos do golpe de 1964. O ato vai lembrar as pessoas mortas torturadas e desaparecidas no Brasil. A concentração será às 16h, na Catedral, com saída prevista para as 17h30min.

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No domingo (31), o Palácio do Planalto distribuiu um vídeo que faz uma defesa do golpe militar de 1964. O material descreve os acontecimentos do dia 31 de março de maneira semelhante à forma como o presidente Jair Bolsonaro e alguns ministros tratam do assunto. Para eles, a derrubada de João Goulart do poder, que marcou o início do período de 21 anos de ditadura militar no Brasil, foi um movimento para conter o avanço do comunismo no país.

"O Exército nos salvou. O Exército nos salvou. Não há como negar. E tudo isso aconteceu num dia comum de hoje, um 31 de março. Não dá para mudar a história", diz o apresentador do vídeo. Hoje, o golpe completa 55 anos.

A peça, que tem pouco menos de dois minutos e não traz a indicação de quem seria seu autor, foi distribuída por um número oficial de WhatsApp do Planalto, usado pela Secretaria de Comunicação da Presidência para o envio de mensagens de utilidade pública, notícias e serviços do governo federal. Para receber os conteúdos, os jornalistas precisam ser cadastrados no sistema.

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