A retomada de voos comerciais em três cidades do interior de Santa Catarina abre uma importante discussão que os municípios precisam se envolver: a continuidade das operações das linhas aéreas. E isso passa fundamentalmente pela demanda aos serviços oferecidos pelas companhias. Apesar do desejo das pessoas que os aeroportos tenham voos constantes, o que determina se uma empresa vai ou não dar seguimento é o fluxo de passageiros nas rotas. Pelo anúncio da secretaria de Infraestrutura do Estado, os terminais de Caçador, Correia Pinto e São Miguel do Oeste vão ter ligações com a Capital a partir dos próximos dias.

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A empresa Aerosul será a responsável por fazer os voos. No caso de São Miguel do Oeste, por exemplo, uma viagem de carro até Florianópolis pode durar 11 horas. Sem dúvida, será uma “mão na roda” para os usuários. No entanto, mantém-se o desafio para que os municípios consigam manter as rotas de forma contínua. Essa precisa ser a principal tarefa das prefeituras e das entidades civis organizadas locais.

Caso a demanda não exista, deve se confirmar o risco de tempos curtos de operação dos aeroportos que tiveram investimento público para o desenvolvimento. O caso de Correia Pinto é um exemplo nítido. Foram anos de recursos aplicados até que a estrutura ficasse apta a funcionar.

É por isso que mais do que ter o começo ou retomada dos voos, esses aeroportos precisam garantir a continuidade dos trabalhos. Sem isso, será uma oportunidade e dinheiro jogados fora.

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