Na troca de vice-líderes do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados, sobrou para deputados federais de Santa Catarina. Entre as oito saídas estão os nomes de Caroline de Toni (PSL) e Coronel Armando (PSL). Ambos ocupavam os cargos de vice-líder desde o começo de 2019. Junto com eles, foram substituídos outros nomes conhecidos pela defesa do governo como a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP).
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Além dos três, também foram substituídos: Carlos Jordy (PSL-SP), Guilherme Derrite (PP-SP), Eros Biondini (PROS-MG), Aline Sleutjes (PSL-PR) e Diego Garcia (PODE-PR). Os substitutos são: Luiz Lima (PSL-RJ), Giovani Cherini (PL-RS), Joaquim Passarinho (PSD-PA), Capitão Alberto Neto (Republicanos -AM), Greyce Elias (Avante-MG), Gustinho Ribeiro (Solidariedade -SE), Marreca Filho (Patriota-MA), Carla Dickson (PROS-RN), Paulo Azi (DEM-AM) e Lucio Mosquini (MDB-RO).
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Nenhum catarinense foi escolhido para o novo time de vice-líderes. O movimento de Bolsonaro é visto como mais um gesto de aproximação junto ao Centrão, que compõem partidos de apoio ao presidente.
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À coluna, via assessoria de imprensa, o Coronel Armando comparou a situação ao futebol americano: “é preciso trocar jogadores em meio a partida quando se passa da defesa para o ataque, isso é básico para se atingir a vitória. O governo vive outro momento em que é importante aumentar sua base. No caso da liderança do Governo, são até 15 vice-líderes de vários partidos indicados; até o momento éramos em sete parlamentares do PSL, faltando assim representatividade de outros partidos”. O parlamentar diz que continuará dando apoio ao presidente da República e que agradece pelos quase dois anos na função de vice-líder.
A coluna procurou também a assessoria de Caroline de Toni e vai atualizar o texto com o posicionamento dela assim que receber uma resposta. A decisão de Bolsonaro foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (30).