Catarinenses e gáuchos enxergam entraves iguais para a montagem das chapas aos governos estaduais. Os obstáculos existem justamente em adversários políticos, mas que caminham para uma definição pelos mesmos caminhos. Tanto em Santa Catarina como no Rio Grande do Sul, há dois candidatos com maior ligação ao presidente Jair Bolsonaro à espera de bênção. Por outro lado, nos dois Estados a esquerda está dividida entre um nome do PT e outro do PSB.
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Nos bolsonaristas, SC têm como pré-candidatos que tentam uma ligação maior junto ao presidente os senadores Jorginho Mello (PL) e Esperidião Amin (PP). Jorginho diz que espera vídeos de Bolsonaro. Já Amin conversou pessoalmente com o presidente para pedir a neturalidade dele na disputa catarinense.
No RS, o pré-candidato do partido de Bolsonaro, o PL, é o ex-chefe da Casa Civil do governo federal Onyx Lorenzoni. O Progressistas, assim como em SC, também tem candidato por lá. É o senador Luiz Carlos Heinze, que tem um perfil semelhante ao de Amin. Nos dois casos, tanto em solo catarinense como solo gáucho, ninguém parece que vai abrir mão, mas também cogita-se que Bolsonaro possa pacificar a questão em agosto.
Já em relação à esquerda, o PT catarinense insiste em ter Décio Lima como candidato ao governo, enquanto o PSB segue com o senado Dário Berger. Isto revela uma tendência de racha na Frente Democrática montada pelos partidos de esquerda. No RS, Edegar Pretto (PT) e Beto Albuquerque (PSB) também disputam a cabeça de chapa. A tendência é que o ex-presidente Lula (PT) defina a situação, tanto no RS como em SC.
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