O barulho descontrolado causado por alterações em escapamento de motos ganhou um sinal de controle em Florianópolis. A “Blitz do sossego” feita pela Guarda Municipal (GMF) nas últimas semanas trouxe um alento ao moradores incomodados com a perturbação causada pelas irregularidades nos veículos. Agora a expectativa é para que as ações possam se espalhar aos demais pontos da Capital. Os primeiros trabalhos foram na Beira-Mar Norte.

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As reclamações são constantes, em diferentes locais da cidade. Moradores lembram que o barulho alto das motocicletas com escapamento alterado, sejam elas esportivas ou de passeio, causam problemas para crianças, idosos e autistas, por exemplo. Por isso a necessidade de fiscalizações constantes.

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Não se trata de uma represália aos motociclistas, ainda mais que a maioria depende dos veículos para sustentar a própria família. Mas há regras, e elas precisam ser cumpridas. Na blitz mais recente, na última sexta-feira, um decibelímetro foi usado pelos fiscais da Guarda Municipal. A promessa do órgão é que as fiscalizações vão continuar.

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No caso do flagrante nas blitze, os condutores têm a moto guinchada, além de multa de R$ 195,23 e os valores do guincho e diária do pátio de recolhimento do veículo.

Discussão social

A perturbação do sossego é um dos principais problemas urbanos brasileiros. Mas precisa ser encarado pelo municípios pontualmente. A fiscalização é fundamental para que se mostre que Florianópolis não é uma terra sem lei, em que o barulho predomina de diferentes formas.

Depois disso, campanhas de orientação ajudam para que não só no caso das motos, a perturbação de sossego deixe de prejudicar moradores e até mesmo a rotina de trabalho dos órgãos de fiscalização. Policiais militares e agentes da GMF são chamados constantemente a intervir em ocorrências causadas por barulho, quando poderiam estar concentrados em prevenção e trabalho ostensivo contra a criminalidade.

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