Não é o primeiro, mas pode ser o último. O acidente da noite desta quinta-feira (19), na Beira-Mar Norte, em Florianópolis, entra para o histórico de acidentes violentos ocorridos por conta de rachas no local. Basta um exercício simples para comprovar o cenário: uma pesquisa no Google traz uma série de casos ocorridos. Há até mesmo um acidente de 1992, em que uma pessoa morreu, assim como foi nesta ocorrência mais recente.

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Os próprios moradores da região contam que nas noites de quinta-feira há rachas constantes na Beira-Mar. Ou seja, não é segredo para ninguém, muito menos para quem deveria fazer fiscalização intensa, que o local precisa de monitoramento. Com ou sem radares eletrônicos, a Beira-Mar Norte grita por um olhar mais atento nas noites.

O caso do senhor morto na noite desta quinta-feira, que ainda será investigado a fundo pela Polícia Civil, é o resumo de uma tragédia anunciada que vem se repetindo ano após ano. Em 2014, um acidente matou três pessoas na Beira-Mar Norte. Os depoimentos indicaram que os veículos envolvidos faziam um racha. Três anos depois, em 2017, o mesmo ocorreu envolvendo três motos. Uma moça foi a vítima do acidente.

Isto sem falar nos demais casos registrados em períodos anteriores e que vitimaram ou deixaram feridas pessoas sem qualquer envolvimento com as disputas criminosas. Provavelmente, nas próximas horas, as autoridades responsáveis pelas fiscalização vão anunciar medidas para conter rachas ou reduzir a velocidade na região. Ótimo. Mas por que só agora? Por que precisamos esperar por tanta tristeza para agir?

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Seja o que for decidido pelas autoridades daqui para frente, não será nada mais do que a obrigação fazer algo para mudar a realidade da principal avenida de Santa Catarina. Marcada por tanta beleza durante o dia, a Beira-Mar Norte virou um palco de horrores à noite.

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