Mesmo com uma eventual nova troca de governo nesta sexta-feira (7), o auxílio-emergencial de Santa Catarina anunciado por Daniela Reinehr será mantido por Carlos Moisés da Silva. Os valores variam de R$ 200 a R$ 300 por mês, de duas a três parcelas, conforme os grupos beneficiados. Antes de ser afastado do cargo no impeachment dos respiradores, Moisés havia pedido à secretaria da Fazenda um estudo sobre o auxílio.
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Por conta disso é que uma fonte ligada ao governador garante que a medida será mantida caso ele seja reconduzido ao cargo no julgamento definitivo desta sexta. A tendência é que Moisés apenas faça uma análise aprofundada das condições antes de bater o martelo sobre a continuidade da forma com que foi anunciada por Daniela ou para optar por eventuais mudanças no projeto enviado à Assembleia Legislativa (Alesc).
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A fonte garante que o governador, se voltar ao cargo, vai se empenhar politicamente para a aprovação da proposta pelos deputados. Os estudos internos do Estado estimam o pagamento para mais de 62 mil famílias catarinenses. Os custos para o governo devem ser superiores a R$ 37 milhões. Os recursos já estão garantidos no orçamento, de acordo com a gestão Daniela.
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O formato apresentado prevê que 43.537 famílias registradas no Cadastro Único (CadÚnico) e do Benefício de Prestação Continuada (BPC), que não receberam nenhum auxílio do Governo Federal, terão direito a três parcelas de R$ 200. Enquanto isso, 18.578 pessoas desempregadas nos setores ligados a alimentação, alojamento, promoções, eventos e turismo receberão duas parcelas de R$ 300.
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Além da Fazenda, a secretaria de Desenvolvimento Social também participou dos levantamentos. Caberá à pasta, inclusive, fazer os pagamentos aos beneficiados.
Opinião
O processo de impeachment, que será definido nesta sexta-feira, será uma virada de página em Santa Catarina. Isso é fundamental para que haja continuidade e agilidade nos projetos que atingem diretamente o catarinense. O auxílio-emergencial é um exemplo disso. O quanto antes houver uma definição sobre quem comandará o Estado, mais fácil será para que projetos avancem e possam ser aprovados.
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