Com o cenário epidemiológico ganhando, literalmente, um remédio pela aplicação das vacinas contra a Covid-19, os gestores catarinenses precisam voltar os olhos para a assistência social. Santa Catarina tem um auxílio emergencial em andamento para famílias carentes, um primeiro passo, assim como prefeituras do Estado também no mesmo caminho. Mas são necessários avanços.

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Chegou o momento da discussão de uma política habitacional. O dinheiro do auxílio precisa vir acompanhando de acesso à moradia, emprego e formação. Assim como a secretaria de Saúde prevê ações para o pós-pandemia, as demais pastas precisam também se preparar para o enfrentamento à fome e perda de renda. Não adianta SC apenas se gabar de que é um Estado rico.

Necessária

A reportagem da NSC TV dos colegas Edsoul, Carolina Fernandes e Danielly Witt que mostrou a realidade da comunidade Frei Damião, a mais pobre de SC, expôs um lado que muitos catarinenses não querem ver. O material sensibilizou muitos setores, mas principalmente abriu os olhos da sociedade. Na Alesc, o deputado Fabiano da Luz (PT) se utilizou da reportagem para criticar o que ele chamou de “destruição das políticas públicas de combate à fome” no país.

Aliás

A área de assistência social nunca foi tão importante como agora. Talvez seja o momento do governo do Estado dar a relevância para a secretaria de Desenvolvimento Social que ela sempre mereceu. Até então, a pasta sempre foi um cabide político no cargo de secretário. Passou de mão em mão por muitos partidos, sem comtinuidade. A única técnica a assumir foi Maria Elisa de Caro, no governo Moisés. Mas ela saiu em 2020. Já passaram pela cadeira nove secretários em 10 anos.

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