Assalto milionário a avião em Blumenau completa dois meses

Na próxima terça-feira (14) o assalto milionário a um avião em Blumenau completa dois meses. Desde lá, já foram cinco decisões judiciais sobre a competência para julgar o caso. Como o dinheiro estava na aeronave, a discussão é se o processo deve tramitar nas Justiças Estadual ou Federal, esta última responsável pelas ocorrências envolvendo a aviação. Atualmente o caso está no Superior Tribunal de Justiça (STJ), que ainda não se manifestou sobre qual esfera cuidará da ação.

Ao mesmo tempo, a Diretoria Estadual de Investigação Criminais (Deic) de Santa Catarina continua a apuração. Três homens foram detidos pela PM no Litoral Norte poucos dias após o crime. O caso está sendo comandado pelo delegado Anselmo Cruz. Segundo o ele, há avanços na investigação. O delegado considera a ocorrência complexa e aponta o assalto como o maior já ocorrido no Estado. Foram levados R$ 9,8 milhões.

Quase lá

Caso não haja recursos, o Instituto Carlos Augusto Bittencourt será o responsável por fazer o concurso para 1 mil vagas de soldado da PM catarinense. Na terceira tentativa de licitação a corporação recebeu sete propostas. Uma foi desclassificada. A banca vencedora é do Rio de Janeiro. Passados os cinco dias úteis de prazo para recurso, a PM deve dar início ao processo de seleção efetivamente.

2020

Cotado para concorrer a prefeito de Balneário Camboriú, o comandante da Polícia Militar Rodoviária (PMRv), tenente-coronel Evaldo Hoffmann, foi procurado por João Paulo Kleinübing (DEM) para se filiar ao Democratas. Hoffmann ainda não bateu o martelo, mas gostou da ideia, além de estar atraído pela possibilidade de concorrer na cidade onde comandou a PM.

Aliás

Estão se espalhando pelo Estado nomes de militares estaduais cotados para concorrer nas eleições municipais do próximo ano. São pessoas de diferentes níveis da PM apontados como possíveis candidatos. Além da intenção de alguns, ainda há casos de partidos que procuram pelos nomes de farda para entrar linha que deu certo na última eleição. Basta olhar para a profissão do presidente da República e do governador catarinense.