Desde que foi solto pela Polícia Federal (PF), na noite de 18 de junho, o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (sem partido), adotou um ritmo acelerado para fugir da imagem ruim deixada pela operação Chabu. Conhecido pelas agendas intensas, ele preferiu agir do que ficar lamentando. Tudo para evitar estragos maiores faltando pouco mais de um ano para as eleições municipais.
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A grande vitória de Gean nestas últimas semanas foi a decisão do desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) Leandro Paulsen que o permitiu voltar à cadeira de prefeito de Florianópolis. Ele ficou sete dias fora do posto, mas se o prazo fosse maior, como queria a Polícia Federal (PF), a tentativa de recuperar a imagem abalada pela operação estaria prejudicada.
Como conseguiu o direito de retornar à prefeitura, Gean diminuiu os impactos no seu governo e nas pretensões políticas. Antes da prisão ele vinha em um ritmo de começo de obras, que ganhou corpo depois da prisão. Nas redes sociais o prefeito faz questão de divulgar todas suas ações. Aparece nas fotos, faz vídeos. Até criou um nome para o seu pacote de recuperação de algumas vias: operação Asfaltaço.
Nestes primeiros 15 dias depois da Chabu, o prefeito da Capital mostrou que pode fazer do limão uma limonada. O suco somente será doce caso Gean consiga uma vitória maior na Justiça, que é o arquivamento das denúncias contra ele. Caso contrário o esforço será em vão.
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