Os efeitos da decisão do governador Carlos Moisés da Silva de se filiar ao Republicanos ainda movimentam os bastidores. Esta segunda-feira (7) começou agitada e tende a terminar sem resoluções. O próprio governador resolveu iniciar movimentos para evitar perdas importantes. Nesta tarde, às 16h, ele se reúne com o Podemos em Florianópolis, e ainda pretende chamar o MDB para conversar nos próximos dias.
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Os dois partidos estavam esperando um posicionamento de Moisés sobre a filiação porque ambos poderiam ter o governador em suas siglas para a disputa da reeleição. Mas o governador preferiu o Republicanos. Na quarta-feira (9), ele viaja a Brasília para se reunir com o presidente nacional do partido, Marcos Pereira. Lá o martelo deve ser batido com a conversa final sobre o tema filiação.
Enquanto isso, os bastidores ainda tentam entender o movimento de Moisés. Há quem diga que ele tem a esperança de atrair o deputado federal Carlos Chiodini (MDB) para ser o candidato a vice-governador, e assim ter os emedebistas na chapa. No entanto, a bancada estadual na Alesc, que antes mostrava-se alinhada ao governador, está insatisfeita com a forma com que Moisés conduziu a sua decisão.
Os próximos dias serão decisivos neste cenário, tanto para que se efetive a filiação do governador no “10” como para a confirmação dos efeitos da escolha. Impactos devem ser sentidos tanto na montagem das chapas para o governo do Estado como no futuro de Moisés da Alesc.
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