Pela ordem natural da política, o governador Carlos Moisés da Silva (Republicanos) deveria estar empolgado, afinal agora ele tem um vice definido pelo MDB, maior partido de Santa Catarina e seu principal desejo para a composição de reeleição. O ex-prefeito de Jaraguá do Sul Antídio Lunelli, que até então era pré-candidato a governador, foi o escolhido. Moisés, entretanto, ainda não foi recíproco ao movimento de Antídio. Enquanto o emedebista confirma que estará ao lado do governador, o governador ainda nem sequer citou o ex-prefeito oficialmente como seu vice.

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Ao ser perguntado sobre a decisão do MDB, durante uma agenda em Içara, nesta terça-feira (21), Moisés restringiu-se a elogiar o partido. Ele não emitiu qualquer referência ao nome indicado pelos emedebistas.

No entorno de Antídio, o clima é de otimismo. Há a expectativa de que ele se encontre com o governador em Blumenau nesta quarta-feira (22). Seria a primeira aparição pública conjunta de ambos. Pessoas próximas ao ex-prefeito dizem que Moisés já havia oferecido a ele qualquer uma dos cargos da composição para as Eleições 2022, fosse a cadeira de vice ou ao Senado.

A coluna, no entanto, já publicou que o governador tem resistências ao nome de Antídio, o que possivelmente ainda o faz relutar a falar oficialmente: “este é o meu vice”. Prova disto é que os nomes citados nas últimas semanas, tanto por Moisés como por pessoas de sua equipe, eram de outros emedebistas como Moacir Sopelsa e Udo Döhler.

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Portanto, para que a chapa Moisés-Antídio seja uma realidade, ainda falta muito mais do que uma foto do MDB sorridente, como ocorreu na segunda-feira. A principal peça da composição ainda precisa embarcar na ideia, o que até o momento parece distante.

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