Com o aval do partido, que pretende ter o “11 na telinha” nas Eleições 2022, o senador Esperidião Amin (Progressistas) trabalha para viabilizar a candidatura ao governo de Santa Catarina. Uma coligação com o também senador Jorginho Mello (PL) está cada vez mais distante com o incentivo da base do Progressistas para que o partido tenha um candidato encabeçando uma chapa. Amin, por conta disto, rechaça as informações de que o projeto é dele ou da própria família, e credita a candidatura à decisão do próprio partido.

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Nos últimos dias, o senador tem mantido uma agenda pública e de bastidores pensando em outubro. Conversas foram feitas com o PSDB e com o deputado Kennedy Nunes (PTB), em quem Amin enxerga um bom nome para disputar o Senado na chapa. Os tucanos ficariam com a cadeira de vice.

No entanto, outro ponto também é motivo de atuação do senador do Progressistas: a posição do presidente da República, Jair Bolsonaro, nas eleições de Santa Catarina. Recentemente, Amin esteve com Bolsonaro em Brasília. Durante a reunião, o catarinense pediu que o presidente se mantenha neutro na disputa do Estado. A preocupação está ligada ao apoio natural que Bolsonaro pode dar ao senador Jorginho Mello (PL), já que ambos estão no mesmo partido.

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Nos próximos dias, outro movimento no mesmo sentido vai ocorrer. O presidente nacional do Progressistas, o ex-chefe da Casa Civil de Bolsonaro Ciro Nogueira, vai levar os pré-candidatos a governos estaduais e ao Senado para uma agenda com o presidente da República. Junto com Amin, são quatro nomes da sigla que pretendem concorrer nos Estados.

Conversa com pré-candidatos a deputado

Nesta segunda-feira, o Progressistas vai reunir os pré-candidatos a deputado federal e a deputado estadual. A ideia é que o partido discuta as ações de campanha. A sigla deve o limite máximo de candidaturas, que são 17 nomes para a Câmara dos Deputados e 42 para a Alesc.

Convenção

Amin tem reforçado que a convenção do Progressistas, a ser marcada para julho, é que vai decidir o futuro do partido. Ele lembra que a sigla decidiu por ter candidatura própria, e que algo fora disso precisa ser apresentado por algum dos filiados para ser votado pelos demais.

Do atual cenário desenhado em SC, o senador prefere evitar comentários mais específicos. No entanto, a coluna apurou que o Progressistas já fechou as portas para qualquer coligação com a pré-candidatura de Gean Loureiro (União) e o PSD, enquando que em relação às demais uma aliança fica inviabilizada pela disposição da sigla em ter candidato.

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