ESCLARECIMENTO: diferentemente do que informou a coluna entre 3h45min e 14h desta quarta-feira, a Alesc decidiu por cortar apenas um dos cargos dos aditivo polêmico. A função removida foi a de monitor de visitação, com custo mensal de R$ 23 mil para a Legislativo. As informações iniciais tinham sido repassadas pelo diretor-geral da Assembleia, Neroci Raupp. O texto abaixo já foi corrigido.
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Depois da polêmica em torno do aditivo com a empresa terceirizada Obdrepsb para contratação de 35 funcionários, conforme publicado em Diário Oficial, a Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) desistiu de preencher o cargo mais polêmico que seria criado. A vaga batizada de “monitor de atividades de visitação e de interação com o público”, o custo bruto para a Alesc na jornada de oito horas seria de quase R$ 23 mil mensais.
O restante do aditivo, que ainda estabeleceu 34 cargos do "pessoal administrativo", continuará em vigor. A justificativa oficial é que o valor anual será menor do que o antes pago para servidores cedidos pelo Estado para ocuparem as mesmas funções. Inicialmente a coluna havia publicado que todo o aditivo tinha sido anulado, conforme explicações do diretor-geral da Casa, Neroci Raupp.
No entanto, na tarde desta quarta-feira a assessoria de imprensa da Assembleia entrou em contato para corrigir a informação e afirmar que apenas um cargo foi cortado.
Em 7 de maio a Alesc confirmou que aumentaria o contrato com a terceirizada em R$ 471,5 mil mensais. Por ano o valor subiria para R$ 5,6 milhões. Seria o sexto aditivo firmado desde outubro de 2017.
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O contrato com a empresa termina no mês de outubro e não será renovado automaticamente. Raupp diz que a equipe técnica trabalha para montar o termo de referência que embasará o futuro processo licitatório a ser feito em breve. Vencerá a licitação a empresa que apresentar o menor preço.