Com o parecer favorável da Procuradoria da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), será aberta a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai explorar o sofrimento da menina de 11 anos que fez aborto legal no Estado, em junho deste ano.
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Em busca de votos, deputados de SC exploram sofrimento de criança para abrir CPI sobre aborto
O protocolo da CPI recebeu o apoio de 21 parlamentares, motivados, principalmente, pelas cobranças de conservadores nas redes sociais. Para a Procuradoria, o pedido atendeu os pré-requisitos de assinaturas e fato determinado. Com isto, o presidente da Alesc, Moacir Sopelsa (MDB), seguirá o entendimento jurídico e instalará a comissão.
Uma reunião de líderes discutiu o assunto nesta terça-feira (19), na Assembleia, mas houve discordâncias. Sopelsa propôs a instalação somente após as eleições, mas teve reação no encontro. Na próxima semana, outra reunião vai discutir a tramitação da CPI.
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