O Instituto Geral de Perícias (IGP) vai mesmo ocupar em três ou quatro meses o prédio construído pelo governo do Estado no bairro João Paulo, em Florianópolis. A estrutura havia sido feita para o uso do órgão, mas em maio de 2018 o IGP anunciou uma troca com o Instituto de Meio Ambiente (IMA), que transferiria sua sede do Centro para o local. Em contrapartida o instituto de perícias receberia o valor da venda de um imóvel do IMA para construir sua sede em Palhoça.

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A negociação, no entanto, não vingou. Ainda no ano passado, detectou-se que o dinheiro do prédio não pertencia ao órgão ambiental e sim aos cofres do Estado. Além disso, houve uma pressão interna contrária à mudança para o João Paulo por parte dos servidores. Teve até abaixo-assinado. O então presidente do IMA, Alexandre Waltrick, procurou o diretor do IGP, Giovani Eduardo Adriano, e os dois desfizeram o acordo.

Segundo Adriano, parte dos serviços que estão na sede do Itacorubi serão levados para o novo prédio. Vão ser transferidas as atividades do instituto criminal e análises forenses. Antes da ocupação, serão finalizados os serviços de urbanização do entorno como a implantação de um estacionamento.