As imagens do assalto em Criciúma, no Sul de Santa Catarina, chamam a atenção pelo armamento usado, além dos explosivos espalhados pelas ruas. Chefe da unidade de Roubos da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), o delegado Anselmo Cruz, em entrevista à coluna, compara a ocorrência a outros ataques que ocorreram recentemente no Brasil. No caso catarinense, o alvo foi a Tesouraria do Banco do Brasil.
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— Essa é uma ação semelhante às maiores que acontecem pelo país. Tipo ataque a bases de valores e coisas assim. Uma hora e quarenta e cinco minutos de tiroteio, pelo menos 30 criminosos, 10 veículos utilizados. Ação bastante violenta, com armamento pesado e equipamentos sofisticados — explicou Cruz.
Assista aos vídeos registrados por moradores de Criciúma:
Para o delegado, o modo como a ação foi executada indica que os bandidos envolvidos são de fora do Estado, assim como vem acontecendo em outras partes do país ao longo dos últimos anos. Semana passada, lembra Cruz, ocorreu um roubo semelhante em Araraquaras (SP).
A investigação do assalto em Criciúma mobiliza as elites das polícias Civil e Militar de SC. Enquanto algumas equipes atuam nas buscas aos bandidos, outras apuram as circunstâncias do crime.
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As primeiras informações indicam que os ataques tiveram a participação de pelo menos 30 criminosos. Eles se utilizaram de armas pesadas como fuzis e metralhadoras. Além disso, foram achados supostos explosivos nas ruas.
De acordo com as fontes ouvidas pela coluna, o método utilizado nos ataques em Criciúma se assemelha ao que é conhecido como “Novo Cangaço”.
O repórter e narrador esportivo Janitter de Cordes, da Rádio CBN Diário, gravou um vídeo direto de Criciúma relatando a situação: “Nunca se viu nada igual por aqui”.
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