Há mais de duas semanas um grupo de manifestantes está reunido em frente ao quartel do 63 BI, em Florianópolis. Eles protestam desde a metade da semana seguinte ao final das eleições presidenciais e reivindicam por pautas antidemocráticas. Desde o começo do acampamento, houve uma série de reclamações de moradores e pessoas que passam pela região. No entanto, a situação mudou pouco, sendo que o único avanço foi a instalação de grades para evitar que os manifestantes tranquem a rua. Com o protesto se estendendo nos últimos dias, o clima passa a ficar tenso.

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Prédio em frente a quartel de Florianópolis instalará placas pedindo respeito a manifestantes

Nesta quinta-feira (17), por exemplo, um carro que passava pela região foi atingido por um ovo. Além disso, já há relatos de bate-boca entre moradores das proximidades e manifestantes. A reclamação principal de quem mora por perto é que as pessoas presentes no acampamento acabam interferindo nos acessos e também gerando buzinaços à noite. Há até mesmo barraca sobre a calçada para que as pessoas possam ficam abrigadas.

Enquanto isso, os moradores dizem que esperam por uma ação da Polícia Militar (PM-SC) na região. Desde o começo da manifestação, policiais militares estão no local, mas fazem apenas controle de trânsito, conforme pessoas ouvidas pela coluna.

Em paralelo, a Polícia Civil e o Ministério Público (MP-SC) seguem investigando o ato que ocorre no local. Depoimentos estão sendo tomados nos últimos dias.

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