A reação foi grande e rápida. A cúpula da segurança pública em Santa Catarina se mobilizou para reverter a liberdade do motorista que agrediu um policial militar em Jaraguá do Sul, no último sábado (14). O fato levou o comandante-geral da Polícia Militar (PM-SC) e secretário de Segurança do Estado, coronel Araújo Gomes, a acompanhar os desdobramentos do caso de perto. Ação necessária diante da repercussão na população e dentro da própria corporação.
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Gomes esteve em Jaraguá durante a segunda-feira. Ele chegou a dizer para seus comandados que somente sairia da cidade quando o homem fosse preso novamente. A mobilização passou da PM para a Polícia Civil, que rapidamente concluiu o inquérito e repassou o caso para o Ministério Público (MP-SC). Em menos de 48 horas depois da primeira decisão judicial, um novo mandado de prisão foi expedido.
O envolvimento da cúpula da segurança na resolução do caso, além de uma resposta interna para os policiais e servidores do Estado, é também um sinal importante para a população. Mostra que ações violentas não serão toleradas, ainda mais quando afrontam diretamente uma autoridade responsável por manter a ordem.
A forte imagem do policial tombando depois da agressão de uma pessoa que havia sido abordado por embriaguez ao volante não condizia com a decisão judicial inicial, que em audiência de custódia permitiu a liberdade para o motorista.
Deixar o caso sem uma resposta neste momento poderia resultar em uma sensação negativa na sociedade, sem falar na impressão de que situações semelhantes futuras passariam incólumes, o que foi revertido com a mudança de entendimento do Judiciário.
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