A decisão do ministro do STF Marco Aurélio Mello de soltar um dos líderes de uma facção criminosa paulista em Santa Catarina alertou as forças de segurança do Estado, o que gerou mobilização das equipes. Moacir Levi Correia, o Bi da Baixada, foi preso em 2014, em Itapema, mas estava na penitenciária federal de Porto Velho (RO) por conta da alta periculosidade, desde 2017, após uma rebelião em Itajaí, na penitenciária da Canhanduba.
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O integrante do grupo foi liberado da cadeia no dia 18 de outubro. Ele teve passagens por diferentes unidades prisionais de Santa Catarina. A primeira ocorreu em 2013, quando foi preso com sua companheira, durante uma operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O casal portava documentos falsos. A esposa dele era foragida da penitenciária feminina de Butantã (SP). Lá ela cumpria pena por participação na morte do juiz-corregedor de Presidente Prudente (SP).
Segundo as investigações, Bi da Baixada tinha conexão com os principais líderes da facção paulista. Em janeiro de 2014 ele estava detido na penitenciária de Joinville, quando passou para o regime aberto. Dois meses depois foi preso por uma tentativa de homicídio em Itapema, no litoral Norte. Neste crime, em 7 de março de 2014, três pessoas acabaram presas em flagrante e o alvo dos criminosos saiu ileso.
Na época, as polícias monitoravam a ação porque tinham a informação de que o ataque ocorreria. A ação foi orquestrada pela organização criminosa paulista. No entanto, nem mesmo medidas preventivas afastaram os envolvidos da tarefa de matar o homem de 62 anos, morador de Porto Belo. O ataque rendeu a Bi da Baixada uma pena de 28 anos e três meses de prisão em regime fechado.
Ele ficou por três anos na penitenciária de Itajaí até ser transferido para Porto Velho. Moacir é conhecido por este apelido por conta da forte atuação na região da Baixada Santista, em SP.
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