Nas próximas semanas o governador Jorginho Mello (PL) tem a missão de desativar uma “bomba” dentro do sistema prisional. Até a metade do ano, o Estado terá que demitir os trabalhadores temporários, conforme decisão judicial. Ao mesmo tempo, há 458 concursados prontos para serem nomeados, mas a situação financeira do Estado não permitirá a entrada de todos neste momento. Uma dura missão ao governador.

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No caso dos temporários, são, em torno, de 250 funcionários ativos. Todos precisam ser demitidos, conforme entendimento do Tribunal de Justiça (TJ-SC). Assim, será necessário contratar servidores efetivos para preencher os espaços.

A tendência é que, após o fim dos estudos do Programa de Ajuste Fiscal em andamento pela secretaria da Fazenda, o governo anuncie contratações. No caso do sistema prisional, entretanto, somente uma parte dos aprovados deve ser chamada neste momento.

O governo ainda analisa como contratar servidores diante dos ajustes financeiros que serão feitos neste começo de gestão. Enquanto isso, o sistema prisional vive duas pressões: os temporários não querem ser demitidos e os concursados pedem a convocação.

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